5 de dezembro de 2007

Transmissão da TV digital começa em São Paulo

A transmissão da TV Digital estreou neste domingo (2/12) na região metropolitana de São Paulo. O novo modelo já oferece aos usuários qualidade superior a dos DVDs, mas os diversos recursos de interatividade, como acesso à internet e a capacidade de montar uma programação exclusiva de acordo com o conteúdo oferecido pelas emissoras, ainda vai demorar para ser disponibilizado ao telespectador.






O primeiro Estado a receber o sinal é São Paulo, seguido do Rio de Janeiro que deve adotar o formato entre abril e maio de 2008. Para desfrutar de todos os recursos da TV Digital, o consumidor deverá adquirir um conversor, também conhecido como set-top box. O dispositivo é responsável por captar o novo sinal e traduzi-lo para a televisão. Esse sinal é mais consistente do que o analógico, utilizado hoje, e garante melhor qualidade.


Qualidade e programação


O modelo digital oferece diversas vantagens em relação à qualidade da imagem. Muitas delas só serão notadas por quem investir em televisores compatíveis com a tecnologia, o padrão HDTV (High-definition television ou TV de alta definição).
Quem possui aparelhos normais poderá conferir o conteúdo sem problemas. Nesse caso, a diferença será notada na qualidade do sinal, livre de chuviscos e fantasmas.
Quem possui aparelhos normais poderá conferir o conteúdo sem problemas. Nesse caso, a diferença será notada na qualidade do sinal, livre de chuviscos e fantasmas.

A definição da imagem na TV Digital chega a 1.080 linhas, contra 480 da analógica, o que gera uma imagem de alta definição mais rica em cores e movimento. O formato adotado para suportar essa resolução é o widescreen, conhecido como panorâmico. O som também ganha qualidade, já que o sistema evoluiu de dois canais do estéreo para seis da digital, o mesmo padrão utilizado em home theaters.


Na estréia da TV Digital no Brasil, serão poucas as emissoras transmitindo programas com conteúdo 100% desenvolvidos para o meio.


A Gazeta, por exemplo, está transmitindo conteúdo experimental para quem já conseguiu adquirir o conversor. Entre as grandes emissoras, a Globo oferece a novela Duas Caras em formato digital, assim como a Bandeirantes com Dance Dance Dance.


No caso de filmes ou séries estrangeiras, será possível selecionar o áudio original e as legendas, como em um menu de DVD. Desde que as emissoras disponibilizem esses recursos.
A migração de todo o conteúdo deve acontecer aos poucos. Muitas empresas de comunicação ainda não estão totalmente adaptadas para produzir os programas no formato digital e as que estão ainda passam por uma fase de testes.


Interação com o conteúdo


Outra vantagem do modelo - que por enquanto não está disponível - será a capacidade de utilizar os conversores para controlar o conteúdo gerado pelas emissoras. O usuário poderá gravar programas no receptor e montar sua própria grade, de acordo com seu gosto.


Além disso, muitos programas estarão disponíveis na programação sem um horário de exibição fixo. Isso significa que o telespectador poderá selecioná-lo a qualquer momento com seu controle.


Outro exemplo de conteúdo interativo que poderá ser acessado a qualquer momento são os dados sobre programa exibido. O telespectador poderá conferir informações sobre atores ou curiosidades sobre locações, por exemplo.


Conversores mais avançados também permitirão o acesso à internet, com direito a navegação por sites, jogos e o envio de mensagens pela rede. Essa funcionalidade dependerá da conexão disponível, como telefone ou banda larga.


Cronograma de implantação


Os usuários que não conseguirem comprar o conversor não precisam se preocupar. O sinal analógico só deixará de existir a partir de 2016 no País. Esse é o tempo que o governo estipulou para que todos os estados do Brasil estejam em condições de utilizar o sistema.


O próximo estado a aderir será o Rio de Janeiro, em 2008, seguido de Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e Brasília. O plano é que até 2013 todos os estados brasileiros já estejam prontos para receber o sinal.


_________________________________________


Não há duvida que seja um grande avanço para o Brasil a implantação da TV digital. Mas o grande problema não é a qualidade da TV, antes uma TV de baixa qualidade e bom conteúdo do que uma qualidades 100% e um conteúdo 0.
Não comentando também a questão do preço dos conversores, será que realmente a TV digital será acessível a todo o cidadão brasileiro?

27 de novembro de 2007

Estudante dá entrada em carro com venda online de pixels a anunciantes


Felipe Matos conseguiu R$ 5 mil em anúncios dispostos no automóvel, e pretende vender o resto para pagar o financiamento.


O estudante de Belo Horizonte Felipe Matos, de 24 anos, acaba de dar entrada no financiamento de um Fiesta Kilt. Os cinco mil reais foram obtidos com o projeto PatrocineMeuCarro.com, que vende pixels da área do automóvel a anunciantes.


Matos começou a tarefa há um ano com um blog, graças ao seu cansaço em usar cinco ônibus para fazer o trajeto de casa até o trabalho e para a universidade. “Antes eram seis”, revela o estudante.


Um carro virtual foi dividido em 500 quadrados, cada um equivalente a um espaço para anúncio, cujo custo é de 100 reais. Adesivos com as marcas dos “patrocinadores” ficam expostos no carro por seis meses.


O modelo do carro foi escolhido com base no número de anúncios com 18 X 18 centímetros que poderiam ser dispostos - 518 no total.


A inspiração vem de projetos como a Million Dollar Homepage e na campanha "Troque um clipe por uma casa", em que o canadense Kyle MacDonald conseguiu, por meio de seguidas negociações, trocar um clipe de papel por uma casa.


Com relação ao pagamento das parcelas restantes, Matos afirma que está ciente do risco em não acumular anúncios o suficiente para o pagamento. “Mas acredito que, com o carro em circulação, ele vai ser visto e conhecido, então eu venderei o restante dos anúncios”, diz.


_____________________________________________

A busca pela diferença na publicidade vem crescendo muito e cada vez mais os anunciantes não querem ficar para traz, por isso que idéias como a do estudante Matos estão ficando cada dia mais comum. Claro é necessário que a pessoa tenha ousadia e criatividade, mas o risco esta ficando cada vez menor. Pois hoje todos procuramos um diferencia na sua marca.


21 de novembro de 2007

Google terá monopólio em buscas, diz análise.

BANGALORE - As ações do Google reverteram movimento de queda de duas semanas e recuperaram até cinco por cento das perdas na terça-feira.

O movimento aconteceu depois que uma corretora estabeleceu preço-alvo de 900 dólares para os papéis da companhia, um novo recorde em Wall Street, sob o argumento de que a empresa está perto de estabelecer um monopólio de buscas na web.

"Acreditamos que as buscas sejam um setor em que é natural existir monopólio, e antecipamos que, com o tempo, o Google continuará a conquistar mercado, até que atinja efetivamente os 100 por cento", afirmou Heath Terry, analista do Credit Suisse, em nota a investidores divulgada na terça-feira.

O Credit Suisse elevou de 800 para 900 dólares seu preço-alvo para as ações do Google, mencionando a expectativa de crescimento da publicidade por grandes marcas e comerciantes locais na mídia online e nos celulares.

Terry disse que as duas coisas representam extensões naturais do imenso negócio que o Google construiu na distribuição de anúncios em formato texto vinculados a resultados de buscas.
As ações do Google se valorizaram em até 5,3 por cento antes de voltarem a se acomodar em 645 dólares, com alta de três por cento, na metade do pregão da Nasdaq.


Analistas de Wall Street estimam, em média, que as ações do Google devem ser negociadas a 761 dólares nos próximos 12 meses, com a estimativa mais baixa sendo de 670 dólares. Caso as ações atinjam a meta de 900 dólares definida pelo Credit Suisse, isso representaria alta de 40 por cento.

As ações dispararam para novos picos no começo de novembro, depois que diversos analistas estabeleceram preços-alvo agressivos da ordem de 800 dólares ou mais, mas caíram nas últimas semanas devido à desaceleração na economia norte-americana.

O Google deve se beneficiar de ganhos de mercado cada vez maiores, à medida que as vantagens de escala que conquista dificultam ainda mais aos rivais justificar os pesados investimentos tecnológicos necessários à criação de um sistema de buscas competitivo.

Os negócios de busca do Google podem crescer 38 por cento por ano nos próximos cinco anos, segundo previsão de Terry.

_______________________________________


É notável que o Google quase não tem chances de perder o controle sobre os usuários que usam a ferramenta de busca, tornando quase impossível que os concorrentes criem um sistema competitivo. Cada vez mais a Google oferece mais opções que atende todas as necessidades dos usuários de todo o mundo. Isso a leva para o topo da escala de mais acessados.

14 de novembro de 2007

Web 2.0 é tudo isso e ainda mais um pouco

Por Gilberto Alves Jr.

Dizem que não é fácil definir o que seja web 2.0. Bem, a melhor definição que eu tenho é essa; web 2.0 geralmente se refere à segunda geração de serviços disponíveis na internet que permite às pessoas colaborarem e compartilharem informações online. Diferentemente da primeira geração, marcada pelas páginas estáticas, a web 2.0 dá ao usuário uma experiência tão rica quanto a que ele teria se estivesse utilizando um programa instalado no seu computador.

Cabem as seguintes perguntas: a web 2.0 é o resultado do amadurecimento da internet como um negócio que realmente deu certo? É o resultado dos conhecimentos adquiridos pelas empresas que resistiram à crise da internet de 2001 (a famosa bolha assassina)? É um apanhado de conceitos e técnicas que devem ser levados a sério por quem quer ter resultado na internet? É a nova geração da internet? Ou seria o resultado de toda uma geração de pessoas que cresceram com o mouse na mão, que desenvolveram seus melhores relacionamentos pela internet, que encontraram seus empregos pela internet, que não saberiam como viver sem a web, a internet da nova geração?

A resposta me parece óbvia: é tudo isso e mais um pouco.

Web 2.0: a internet da nova geração

Até que ponto a web 2.0 é, na verdade, o modo de entender a internet da geração que cresceu com ela? O jeito de pensar das pessoas que aprenderam a desenvolver seus relacionamentos no MSN messenger é claramente diferente da geração anterior. Não é à toa que a primeira coisa que se pensou em fazer com a internet foi publicação. As pessoas não podiam conceber naquela época que a nova geração ia se relacionar tanto pela internet e ia gostar disso. Ninguém podia imaginar as mudanças na linguagem que a internet faria. Quantas pessoas dizem “nem” em vez de “não” por que se acostumaram a escrever assim para evitar o “til”?

É entendendo quem é esta nova geração, que está crescendo na internet, que entendemos melhor o que é a web 2.0. Uma empresa que tenta comunicar uma mensagem a esta geração está perdida. Não é possível comunicar − no formato “via de mão única”, emissor–receptor − uma mensagem a este pessoal. Eles estão acostumados a interferir na mensagem, a responder instantaneamente, a interagir.É essa possibilidade de interagir com a mensagem e com outras pessoas que recebem essa mesma mensagem, é essa possibilidade de se relacionar que marca a nova publicidade na internet, o novo conteúdo da internet, os novos modos de programar na internet, os novos modelos de negócio na internet, enfim, a web 2.0: a nova geração da internet e a internet da nova geração.

__________________________________________


É maravilhoso poder encontrar artigos, reportagens, exemplos, modelos e muitas outras coisas mas dá muito medo em pensar que qualquer Zé Mané pode entrar no Wikipedia e escrever algo completamente sem nexo e muitas pessoas podem tomar isso como verdade até que alguém faça a devida correção.

7 de novembro de 2007

Cross Media

Pode se definir como Cross Media toda a ação simultânea de diferentes mídias – impressa, TV, rádio, cinema, feiras, eventos e Internet - para a promoção de uma mesma campanha, empresa ou produto com o diferencial da utilização da mídia interativa, o que pressupõe uma atuação mais eficiente.



De acordo com (CASSANO, 2001, p.) a “publicidade online ajuda a aumentar o alcance de uma campanha offline, bem como a eficiência de ações de branding e de intenção de compra”, pois a Internet oferece informações mais específicas sobre os produtos e serviços em promoção em outros meios e aumentando a intenção de compra nos consumidores.



Um Cross-Media eficaz é aquele que une as estratégias tradicionais de marketing e publicidade com a produção de conteúdo específico online. Um site customizado com conteúdo e serviços relevantes para o usuário traz valor para o veículo que o hospeda; conversa, promove e se beneficia da campanha publicitária; ganha uma vida útil muito maior do que a simples exposição de um banner; transita cifras muito mais atraentes para agências que aprovam o projeto e, por fim, realmente faz uso da interatividade e personalização da Internet, não só tendo taxa de clique como criando marca e base de dados.



_____________________________________________



Para algumas pessoas, a ação de Cross Media não passa de uma venda-casada agregada de um planejamento mais detalhado, com um formato mais rico e interessante e que utiliza o seguinte apelo "veja na TV, ouça no rádio, clique na Internet e pague no caixa" (CASSANO, 2001, p.). Mas o autor questiona, o Cross Media funciona? “Quanto mais próxima da ‘venda-casada’ comum, maior a possibilidade de que uma campanha Cross Media simplesmente mascare a pouca eficácia de sua perna on-line. Quanto mais integrada e complementar, mais rica será a experiência, e maiores os resultados.

31 de outubro de 2007

B2B, B2C, B2G: entendendo as siglas

De onde surgiu o B2B

A internet quebrou diversos paradigmas em nossas vidas. E com as empresas não foi diferente. Quem imaginaria um substituto para um memorando interno batido à máquina? Surgiu o e-mail que ainda disponibilizou diversas vantagens a mais. As áreas de vendas, estoque, tratamento de clientes e outras estão informatizadas e podem ser consultadas em tempo real e pela internet.

Como conseqüência disto, nasceram vários termos e siglas relacionados as transações online. B2B, B2C, C2C e outros termos da nova economia surgem para suprir este cenário. Para entendermos esta sopa de letras, seguem alguns termos e suas definições.

B2B (Business to Business)
São as transações de comércio entre empresas. Uma empresa vendendo para outra empresa é B2B. É a sigla mais famosa e acaba representa todas as outras abaixo quando generalizada. Um exemplo é a venda material de escritório para empresas ou a compra de insumos para a produção de bens.

B2C (Business to Consumer)
É o comércio entre a empresa e o consumidor. Este é o mais comum. Um exemplo próximo é a http://loja.imasters.com.br, o iMasters SHOP ou a mais famosa Amazon.

C2C (Consumer to Consumer)
Este é o comércio entre consumidores. Ele é intermediado normalmente por uma empresa (o dono do site). O exemplo são os sites de leilão como o Ebay ou classificados.

B2G (Business to Governement)
São as transações entre empresa e governo. Os exemplos comuns de B2G são licitações e compras de fornecedores.

B2E (Business-to-Employee)
Normalmente relacionado aos portais (intranets) que atendem aos funcionários. Tem por objetivo de ser uma área central de relacionamento com a empresa. Através dele os funcionários podem, por exemplo, pedir material para sua área, gerir todos os seus benefício ou até utilizar processos de gestão dos funcionários (faltas, avaliações, inscrições em treinamentos...).

Ainda existem as siglas invertidas como G2B e C2B que representam a inversão de quem vende e quem compra e variações como E2E e G2G que completam os relacionamentos possíveis.

_______________________________________
A internet e as tecnologias da informação transformaram profundamente as empresas. A concorrência entre grandes empresas faz com que elas deixem de ser diferenciais para serem requisitos obrigatórios para a sobrevivência.

22 de outubro de 2007

Redes sociais terão 230 milhões de usuários até o final de 2007

Por Network World/EUA
Publicada em 19 de outubro de 2007 às 16h29



Framingham - Receita gerada por serviços deste tipo deve chegar a 965 milhões de dólares neste ano, crescendo para 2,4 bilhões de dólares em 2012.

O crescimento no número de usuários de serviço de rede social - como MySpace, Facebook e Orkut - deve atingir o pico em 2009, se estabilizando a partir de 2012, segundo a empresa de análise de mercado Datamonitor.

A previsão da empresa é que o numero de usuários de redes sociais chegue a 230 milhões até o final de 2007. A receita gerada por serviços deste tipo deve chegar a 965 milhões de dólares neste ano, crescendo para 2,4 bilhões de dólares em 2012.

Neste ano, a região Ásia-Pacífico vai responder por 35% dos membros de redes sociais de todo o mundo, A Europa, o Oriente Médio e a África vão responder por 28%, a América do Norte por 25% e o Caribe e a América Latina por 12%, segundo a Datamonitor.

A empresa alerta, contudo, aos provedores de serviços de redes sociais e investidores para que tenham cautela e se lembrem da bolha da internet, que estourou no começo da década. “Os sites de rede social seriam sensatos ao adiar a consideração de abrir o capital”, disse a consultoria. A Datamonitor identifica ainda potencial de consolidação por meio de aquisições no mercado.

Um outro estudo da Parks Associates revela que poucos usuários norte-americanos estão dispostos a pagar para usar serviços de redes sociais. Em uma pesquisa online, a empresa constatou que 75% dos usuários deixariam de usar as redes sociais caso tivessem que pagar um valor mensal de 2 dólares. Da mesma forma, 40% abandonariam o serviço se ele trouxe anúncios demais.

Estes dados representam um desafio para as empresa deste mercado, segundo a Parks. Dos usuários de banda larga com idade entre 18 a 25 anos, 80% usam redes sociais, mas monetizar esses usuários será difícil até para os líderes do setor, como o MySpace, disse a empresa.

Para ter sucesso, os sites devem oferecer anúncios para um perfil desejado de consumidor, preferencialmente no momento de fazer uma compra, de acordo com a Parks.

Jim Duffy, editor do Network World, de Framingham

________________________________________________________

Como o esperado o numero de usuários em sites de rede social cresce a cada minuto e a cada minuto também cresce o numero de novos sites de relacionamentos sociais por isso as pessoas não se disponibilizam a pagar para utilizar esses serviços, pois a internet cresce tanto que logo vão arrumar um novo jeito de comunicação.
Esse tipo de site para que consiga ter sucesso é necessário um grande planejamento para que possa atingir todas as necessidades dos usuários e vencer esse desafio.